A Poesia do Cume
No cume daquela serra
semeei uma roseira
O mato no cume arde
A rosa no cume cheira...
Quando cai a chuva grossa
a água do cume desce
o orvalho no cume brilha
o mato no cume cresce!
Mas logo que a chuva cessa
ao cume volta a alegria,
pois volta a brilhar depressa
o sol que no cume ardia
E quando chega o verão
tudo no cume seca
o vento o cume limpa,
e o cume fica careca...
Ao subir a linda serra
Vê-se o cume aparecendo
mas começando a descer
vai-se o cume escondendo
Quando cai a chuva fria
salpicos no cume caem...
abelhas no cume picam...
lagartos do cume saem...
À hora crepuscular
todo o cume escurece,
pirilampos no cume brilham
e a lua no cume aparece!
E quando vem o inverno,
a neve no cume cai...
O cume fica tapado,
E nuvem ao cume vai...
Mas a tristeza logo se acaba,
e de novo vem o verão!
O gelo do cume cai
e todos ao cume vao!
Cume
1. Auge; pico; cimo. 2. Único interesse do Grupo Alpinista; só o quê interessa. Somos do Grupo Alpinista. Nosso lema é: só o cume interessa! - Onde fica a sala do presidente? - Fica subindo as escadas, lá em cima. - Então estou indo pra lá! Afinal, só o cume interessa. | ||
Para encerrar o poema:
ResponderExcluirÀ tarde o sol esquenta
Labaredas do cume saem
A mata no cume arde
Os gazes do cume exalam
E o cheiro ninguém aguenta!